quinta-feira, 12 de abril de 2012

MORREU ONTEM

MORREU ONTEM

Morreu ontem, meia-noite em ponto, aquele que agonizava há quase 11 meses.

Internado na região do Brás desde o mês de Junho de 2011, agonizou a partir do meio-dia e veio à falecer a meia-noite em ponto, aquele que por longos meses, adoentado, aturdido, enfraquecido, sobrevivia impressionantemente.

Por mais que possa parecer estranho, esta é uma história “feliz” que conta a trajetória daquele que acompanhou severamente a evolução de muitas vidas e por fim, teve o esperado.

O que pretendemos revelar aqui é como que, simplesmente, deixamos nossas vidas ao léu, sem rumo e repentinamente, sem base, sem chão.

De repente, a chama ígnea que era então vultosa, começou a quedar, diminuir, quase apagando.

Já se abalava até com os mais leves calafrios. Já não mais iluminava, perdeu-se. Não conseguiria sobreviver com aquela fraqueza toda.

Tudo isso se deu por causa de um descuido que, alerto, muitos de nós sequer se atinam.

A bem da verdade, esta mesmíssima história se repete diuturnamente, do Oriente ao Ocidente, por toda superfície terrestre, nos corações de muitos bravos guerreiros, batalhadores que labutam em prol de uma humanidade mais evoluída, justa, perfeita.

A que relato, teve início em 2003, quando, de um importante convite surgiu uma esperança: a de tentar contribuir com a evolutiva escalada do ser e d´àqueles que a sua volta perfazem o (seu) círculo de amizade, portanto, a humanidade como um todo.

Com a efetivação dois anos mais tarde (2005), iniciamos uma jornada importantíssima que só tinha data para começar, já sabido que nunca se findaria.

(Poucos, mas...) Dedicados anos de estudo, pesquisas, visitas, exercícios diversos, esforços repetitivos, uma maratona sem fim com um propósito (A UNIÃO), trouxeram no bojo destas ações, uma reação muito conhecida de todos nós (... a inveja...).

Durante o período que compreende 2005 a 2011, de tudo nos fora apresentado. Muita coisa foi vista. Várias, certas. A maioria, nem tanto. Mas foi justamente este predador, sem escrúpulos que se julgava acima de toda e qualquer lei, um pequeno vilão travestido, vilipendiou tudo o que havia de mais belo na maior e mais respeitada instituição preservadora da humildade. Destruíp, não só um coração, mas uma porção. Fez com que dedicados se quedassem. Praticamente obrigou, com suas manobras e conchavos, que a lei fosse transgredida em prol do benefício próprio que sequer conseguia discernir qual (e se havia) propósito.

Bateu com força e sem dó. Ateou fogo. Silenciou os outros da pior e mais covarde forma possível. Ilicitamente, conseguiu... Parecia ser o fim. A chama, enfim... (Sem Palavras).

Maio de 2011: A tragédia daria espaço para um novo nome! Este elemento vigorou, se transformou nisso. Cresceu. Influenciou. Tomou força descomunal e arrancou as vísceras daqueles que tentavam manter-se em pé. Afastou. Abalou...

Internado, parecia se recuperar. Crescia. Buscava no âmago daqueles que o visitavam, força para sobreviver. Em praticamente 6 meses, era novo. Forte.

Para nosso luto, se quedou. Por fim, descansou... MORREU.

E foi assim que ele se foi.

Morreu Ontem, Meia-Noite Em Ponto.

Morreu ontem O MEDO!

O medo de não conseguir continuar onde e como sempre deveríamos estar: De Pé, e à Ordem.

Morreu ontem o DESPREZO!

Desprezo daqueles que um dia se mostraram uma coisa quando na verdade eram outra.

Morreu ontem a INTOLERÂNCIA!

Intolerância daqueles que não conseguem encontrar no tempo, um aliado.

Morreu ontem a INSEGURANÇA!

Insegurança que sempre sentimos tarde demais, quando nos esquecemos de olhar par adentro de nós mesmos.

Com a vossa permissão, deixamos aqui um conselho: Se as coisas ficarem difíceis, mas difíceis mesmo, tente buscar respostas fora, com um próximo, por exemplo. Mas, se as possibilidades verdadeiramente se extinguirem, busque DENTRO DE VOCÊ. Lá, encontrará a única resposta de que precisa.

O que DEVO agradecer é que aqui neste mundo se fazem homens de verdade e de mentira. Estes de mentira, desejo a sorte, mas aos DE VERDADE, doo meu coração e esforços sem fim.

Obrigado a todos vocês. Cada um de vocês sabe EXATAMENTE o que fizeram para manter a MINHA CHAMA branda, mas nunca apagada.

Vá medo, desprezo, intolerância e Insegurança. MORRAM! Que a penumbra seja seu último e único resguardo. Vá! Suma! Aqui, você não tem mais lugar nem espaço.

Vamos em frente. Juntos.
Contem SEMPRE comigo!

E agora, revigorado, vamos dar início aos nossos trabalhos...

VaLEO
Leo Cinezi

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